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São Paulo,16/09/2024

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      O Segundo Templo de Israel

      A História da Reconstrução do Templo de Salomão

      Fonte: Site: www.estiloeadoracao.com
      O Segundo Templo de Israel

      O Templo de Zorobabel: Como Foi a Construção do Segundo Templo?



      O templo de Zorobabel foi o segundo templo construído em Jerusalém após o cativeiro babilônico. Sua construção foi repleta de desafios e enfrentou diversas dificuldades. Embora a obra tenha começado, foi rapidamente interrompida devido à forte oposição. Contudo, em Esdras 5, lemos sobre como Zorobabel retomou a construção do templo após uma pausa de cerca de dezesseis anos.




      Durante o período em que Zorobabel reiniciou a construção, Deus enviou os profetas Ageu e Zacarias para exortar e encorajar o povo e seus líderes. Esses profetas foram fundamentais para a continuidade da obra.




      O Início da Construção do Segundo Templo




      O primeiro templo, construído por Salomão, foi destruído por Nabucodonosor quando Jerusalém caiu sob domínio babilônico. Durante o cativeiro, o retorno dos judeus e a reconstrução do templo pareciam impossíveis. No entanto, Deus, que controla a história e estabelece reis (Daniel 2:21), permitiu que a Babilônia caísse perante Ciro em 539 a.C. Ciro, sendo usado por Deus, permitiu que os exilados retornassem a Judá e reconstruíssem o templo. A Bíblia relata que o Senhor inspirou Ciro, rei da Pérsia, a permitir tanto o retorno dos exilados quanto a construção do templo (Esdras 1:1-5).




      O primeiro grupo de exilados que voltou começou sua jornada com a prioridade de erguer o altar do holocausto, restabelecendo os sacrifícios em Jerusalém (Esdras 3:2). No ano seguinte, lançaram os alicerces do templo (Esdras 3:8). Utensílios do templo original e autorização para a construção foram levados a Jerusalém, e os judeus na Babilônia também contribuíram com recursos (Esdras 1:6, 7-11). O decreto de Ciro especificava que o templo deveria ter 60 côvados de largura e altura e assegurava o fornecimento de materiais (Esdras 6:4).




      Oposição à Construção




      A construção do templo enfrentou grandes obstáculos. Quando os alicerces foram lançados, alguns anciãos notaram que o segundo templo seria inferior ao primeiro, o que gerou desânimo (Esdras 3:12). Além disso, povos vizinhos, especialmente os samaritanos, tentaram obstruir a obra. Inicialmente, ofereceram uma “ajuda” falsa; quando essa foi rejeitada, passaram a tentar bloquear a reconstrução e denunciaram os israelitas ao rei Artaxerxes. 


      A oposição e o desânimo levaram à paralisação da construção, com até mesmo uso de força armada para interromper os trabalhos (Esdras 4:23). A construção ficou paralisada até o segundo ano do reinado de Dario, o Grande (Esdras 4:24).




      Retomada da Construção




      No segundo ano de Dario, Deus levantou Ageu e Zacarias para incentivar Zorobabel a retomar a construção (Esdras 5:1). Após ouvir a mensagem dos profetas, Zorobabel e o sumo sacerdote Josué recomeçaram a obra. No entanto, os opositores questionaram a legitimidade da construção e enviaram uma carta a Dario. O rei, ao verificar a autenticidade do decreto de Ciro, confirmou a autorização e garantiu os recursos necessários, além de ordenar que a oposição não interrompesse a construção (Esdras 6:1-12).




      O segundo templo foi concluído no sexto ano de Dario, aproximadamente em 516 a.C. (Esdras 6:15). Durou cerca de 500 anos, superando o tempo de existência do templo de Salomão. Durante esse período, enfrentou muitos conflitos e até foi transformado em uma fortaleza. Mais tarde, por volta de 20 a.C., o rei Herodes iniciou uma reforma, alegando que o templo não estava à altura de sua antiga glória.




      Significado do Templo de Zorobabel




      Embora o templo de Zorobabel não abrigasse a Arca da Aliança e não tenha recebido a glória de Deus como o primeiro templo (Esdras 6:16-18), sua importância cristológica é significativa. Ageu 2:9 profetizou que a glória da segunda casa seria maior que a da primeira, uma promessa que se cumpriu em Cristo. O Salvador entrou no templo reformado por Herodes, e na sua morte no Calvário, o véu do templo se rasgou, simbolizando que, através de Cristo, os redimidos têm acesso ao Santuário celestial.





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