Quantas vezes você fez algo do qual mais tarde – ou talvez imediatamente – se arrependeu? No mesmo instante, vem aquele sentimento de culpa, aquela sensação de mal-estar. A consciência pesa e você promete a si mesma mudar, não é mesmo?
Porém, assim que essa tristeza momentânea passa, você segue a vida normalmente, até o momento em que se pega repetindo o mesmo erro. E, mais uma vez, a consciência acusa, mais uma vez você promete mudar, e o ciclo se repete. Esse padrão continuará se repetindo até que haja, de fato, um arrependimento sincero. Até então, o que houve foi apenas remorso.
Remorso não gera mudança, apenas um sentimento de pesar. Essa é a grande diferença entre remorso e arrependimento. Para esclarecer ainda mais, vejamos o que diz o dicionário:
Remorso: manifestação dolorosa da afetividade humana que censura um ato que não deveríamos praticar.
Arrepender/Arrependimento: mudar de intenção ou ideia; ato de arrepender-se.
Ou seja, o arrependimento requer uma ação, uma atitude. Remorso é apenas um sentimento, sem envolvimento de ação – ele simplesmente é sentido. Como diz a Bíblia em 2 Coríntios 7:10: “A tristeza segundo Deus produz um arrependimento que leva à salvação e não traz remorso, mas a tristeza do mundo produz morte.”
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